"Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta!" Jung



terça-feira, 19 de julho de 2011

QUEM SOMOS NÓS? (Parte 2)

“Sem realmente compreendermos quem somos, e de onde vimos, não creio que consigamos avançar” (Louis S.B. Leakey, Antropologista, 1903-1972).

Parte 2 – Ossos, Livros e Células (Quando as provas e as teorias se chocam)
......
Existe algo mais do que a combinação casual de químicos e evolução a quem devemos a nossa existência na Terra…

Face à evolução da ciência, continuamos à procura da resposta à questão mais básica das nossas vidas: “Quem somos exactamente?”.

Será que a existência humana decorre de uma combinação casual de elementos e de um processo evolutivo ou existirá algo mais subjacente à vida humana?

Neste capítulo Gregg Braden compara teorias científicas que tentam dar uma explicação à questão da Nossa Origem.

As Teorias da Evolução (Charles Darwin, James Hutton…) e a Teoria do Criacionismo (segundo o qual a vida foi criada de uma só vez pela força de Deus no Princípio, numa interpretação literal do Génesis e tal como proposta pelo arcebispo anglicano James Ussher em 1701), em si e só por si, são incapazes de explicar a prova que vemos como o nosso passado. Documentam a capacidade das populações humanas de se adaptarem ao seu meio ambiente, mas mostram-se insuficientes para fazer compreender e descrever um processo de evolução que tenha em conta a nossa origem e História. Parece faltar algo em cada uma das teorias pois, se os humanos modernos caminharam em simultâneo com aqueles considerados os nosso antepassados primitivos, então surge a questão: De onde é que nós viemos?

Teorias híbridas da criação, que combinam elementos de evolução e criacionismo, sugerem que um factor adicional – uma força que ainda tem que ser explicada – pode ter desempenhado um papel fundamental na origem da vida.

Apesar das teorias do Criacionismo e da Evolução oferecerem visões úteis sobre a natureza das nossas origens, parece certo reconhecer que a fusão dos conceitos-chave de ambas possa oferecer a melhor explicação face às provas até ao momento encontradas. Deste modo, a Teoria Híbrida da Criação tem em linha de conta as observações da Teoria da Evolução (segundo a qual o nosso mundo é antigo e os processos geológicos decorrem em longos períodos de tempo) incluindo a Visão Criacionista que defende a existência de uma força especial, para além da já reconhecida força responsável pela faísca que encaramos como “vida” e por colocar em movimento as condições que desencadearam a mesma. A nova teoria combinada, reconhece assim a prova física descoberta até à data, deixando ainda margem à intuição de muitos de que fazemos parte de algo superior.

Somos mais do que alguma vez nos atrevemos a imaginar ser, existindo um conjunto de provas que levam a insinuar que a força de uma inteligência superior subjaz à nossa existência. Esta obra de Gregg Braden incide na descrição de uma ordenação de grandeza maior – uma linguagem alfabética codificada como os próprios elementos da vida, grau este de ordenação que sugere a presença e de uma inteligência ainda maior subjacente à nossa existência.

Tradições antigas indicam que as pistas para os mistérios mais profundos da Humanidade, bem como a solução para a nossa paz e sobrevivência, podem residir na suprema proeza da criação de Deus – a própria Vida.

A descoberta de que a química da vida – o nosso ADN – é o código antigo de uma linguagem universal oferece um princípio de unidade humana sem precedentes. Na presença dessa mensagem, devemos repensar a nossa relação em função de um poder superior nas escolhas sociais, tecnológicas e cientificas do nosso futuro.

A descoberta de “quem” somos pode, em ultima análise, encerrar a solução para a paz no mundo e para a nossa sobrevivência. Desviando-nos das diferenças externas que nos dividem, poderemos começar a imaginar como seriam diferentes a nossa vida e o mundo, confiantes no conhecimento que a nossa existência desponta de um Criador cujo nome está literalmente codificado em cada célula dos nossos corpos.

O impacto de uma descoberta desta envergadura pode assemelhar-se a um trauma de choque, logo, talvez o processo de “levantamento do véu” tenha que ser feito por etapas, tal como um processo de luto. Saber que somos produto de uma criação intencional convida-nos a substituir o nosso actual sistema de crenças, no qual confiámos durante toda a nossa vida. Desta forma, será de esperar que surjam as habituais etapas subjacentes à perda: choque, negação, rejeição, raiva e, por fim, aceitação.

(continua)

Adaptado de Gregg Braden in “O Código de Deus”

Namastê
:-)

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