"Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta!" Jung



terça-feira, 19 de julho de 2011

REFLEXÃO: O Transpessoalismo e a Espiritualidade

O conhecimento trouxe um alongamento da visão científica e metafísica. É inegável que a conquista do Universo abriu fronteiras, delineou horizontes. Mas o ser humano conhece a si próprio? O que é pessoal? O que é interpessoal? E o que é transpessoal? No mesmo sentido, o que é materialidade e o que é espiritualidade?
A personificação da premissa básica: eu penso logo existo! Mas existir seria só pensar, ou a existência é interpessoal, transpessoal e espiritual? A personificação não viria das assertivas: eu sinto, logo existo; eu tenho energia, logo vivo; eu recebo energia, logo estou conectado com o universo material e espiritual?
A transpessoalidade não será o estágio de consciência que enfeixa todas essas faculdades que o ser dispõe: pensar, sentir, captar e passar energia, compor o Universo cósmico, sem fronteiras, do finito ao infinito, da maior à menor partícula, do visível para o invisível, do compreensível ao novo compreensível, do singular para o plural, do um para o todo, tudo integrado e cada qual na frequência e vibração que mantém a vida material e espiritual, planetária ou cósmica ou galática ou desconhecida, mas latente?
A espiritualidade gravita na mesma evolução de consciência com o toque do Divino, do místico, do mágico, da exteriorização da essência do ser. A busca de entender o que não parece acessível. É o não lutar contra si próprio, mas ascender a um estado de frequência e de energia vibracional que se lhe envolve num constante e inominado estado d`alma.
Todo caminho para a transpessoalidade passa pelo sentir, pelo pensar e igualmente pelo toque espiritual, abrangente, holístico, cósmico, harmônico e infinito.
Uma massa crítica cada vez maior vem acessando a transpessoalidade e a espiritualidade graças às comunicações cada vez mais liberadas, globais e integradas, que derrubam a cada dia, ortodoxas e sectárias teorias criadas e interpretadas por fontes que as usavam de acordo com seus exclusivos interesses, pois dominavam o espaço público. Com o acesso e contado natural com tudo e com todos, com sua livre escolha, o ser atinge sem peias ou cabrestos culturais, a sua própria espiritualidade e transpessoalidade, sem medo, sem regras, pela pura consciência, na medida que cada vez mais se inviabiliza a interpessoalidade física, territorial, dada ao colapso do espaço vital, nascedouro de todos os conflitos e divergências.
Pois bem, o virtual já substituiu o pessoal; o transpessoal e espiritual substituirão o interpessoal e o material, numa nova ordem que já se faz sentir e que é o sinal dos novos tempos, a luz no fim do túnel, a única via.
Preparem-se as mentes mais “retrógradas”…

Abraços de Luz e Compreensão
Namastê
:-)

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